Alterações à lei de pesca foram apreciadas em 1a votação
Apreciação em segunda votação será amanhã
Na sessão vespertina de hoje (06), deputados estaduais aprovaram, em primeira votação, projeto de autoria das lideranças partidárias que faz nova alteração à 9.893, a lei de pesca. O texto volta foi remetido à Comissão de Constituição, Justiça e Redação e entra na pauta da sessão vespertina desta quinta-feira (08), para a segunda votação. Como recebeu emenda, a matéria demanda a realização de uma sessão extraordinária para apreciação em redação final e depois segue para ser sancionada pelo governo.
O novo texto flexibiliza ainda mais a atividade, permitindo a subsistência dos pescadores, mas fixa prazo para que o Conselho de Pesca seja instalado e apresente uma proposta definitiva de política de pesca para o Estado. O prazo de liberação do uso de anzol de galho é 60 dias e o de apresentação da nova política de pesca pelo Cepesca é de 180 dias. Já as medidas máximas do pescado foram mantidas de acordo com a lei anterior, ou seja, as medidas máximas ficam modificadas.
Durante a votação hoje, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, disse que dialogou com o secretário de meio ambiente, José Lacerda, e que o secretário já antecipou que o Cepesca estará instalado em 15 dias.
A proposta que culminou com a liberação do anzol de galho por prazo determinado, saiu depois de um amplo debate que reuniu deputados, representantes dos pescadores e técnicos no assunto. Nas articulações, os partidos PSD e PR anunciaram na tribuna que suas bancadas votariam favorável à alteração, e, portanto, favorável a liberação do anzol de galho e mudanças nas medidas máximas do pescado. O republicano deputado João Malheiros registrou seu voto contrário à matéria por ser contra o uso do anzol de galho.
Os pescadores estiveram mobilizados durante todo o dia nas dependências do prédio da Assembleia Legislativa e lotaram as galerias no plenário durante a apreciação do texto. O presidente da federação Lindemberg Gomes Lima explicou que da forma como a lei havia sido criada e pelas alterações feitas na semana passada, inviabilizaria a atividade em MT, prejudicando, especialmente, os municípios e empresas que dependem da atividade nas áreas da pesca direta e da venda de apetrechos.
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