PEC possibilita que iniciativas populares alterem a Constituição
Romoaldo defende que leis de iniciativa popular asseguram o direito do cidadão em contribuir com ações que promovam o desenvolvimento e bem estar coletivo
Está em tramitação na Assembleia Legislativa um Projeto de Emenda Constitucional que altera dispositivos da Constituição do Estado. Ela consiste no exercício direto do poder político pela população mato-grossense, podendo ser exercida pela apresentação à Assembleia Legislativa de projetos de leis ou projeto de emenda constitucional subscrito, no mínimo, por 1% dos eleitores inscritos no Estado, distribuído, pelo menos, por cinco municípios.
De autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Junior (PMDB), outra novidade é que as proposições, de iniciativa popular, poderão ser subscritas por meio eletrônico, através da Internet. Para alterar a Constituição do Estado serão necessários um terço, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; a participação do Governador do Estado e mais da metade das câmaras municipais.
Na justificativa do projeto, Romoaldo argumenta que as leis de iniciativa popular asseguram o direito do cidadão em contribuir com ações que promovam o desenvolvimento e bem estar coletivo.
Ao citar alguns estudiosos no projeto, o parlamentar explica que essa iniciativa ainda não é admitida na Constituição da República, pois o Congresso já estabeleceu como uma de suas prioridades a votação da PEC que possibilitará essa iniciativa.
A ideia é perfeitamente cabível no sistema constitucional brasileiro, e inclusive já foi consolidado em outros estados membros da Federação. Os estados são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
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